Sobre Ensino Religioso

road-1357057094Bai

(Reprodução)

ENSINO RELIGIOSO
Devemos ter um currículo específico de Educação religiosa nas Escolas? Ou cabe à família conduzir seus filhos no caminho dos valores religiosos? Se essa tarefa cabe à Escola, como atender às diferentes crenças numa mesma instituição?

A função primordial e específica da Escola é oferecer equipamentos próprios para o desnvolvimento intecto-moral do educando, recorrendo aos métodos psicopedagógicos mais compatíveis com a faixa etária e o desnvolvimento mental do mesmo.

Essencialmente leiga, a Escola deve primar pela inteireza moral dos seus mestres, que constituem modelos vivos para os alunos, jamais estabelecendo currículos de orientação religiosa, o que viria a contituir uma agressão aos direitos das doutrinas minoritárias, que teriam dificuldades em proporcionar educadortes especializados para que ministrem em todos os educandários os princípios que lhes constituem as bases. Ademais, o tempo aplicado em programa religioso seria retirado do horário que deve ser preenchido com as atividades pertinentes ao currículo leigo.

À família cabe, aliás, não somente a tarefa de condução dos filhos à religião que os seus pais professam, senão, também, e principalmente, da educação em geral, constituindo-se suporte-exemplo para o trabalho complementar da Escola que, além de instruir, amplia o seu labor com os recursos da educação no sentido mais amplo.
Toda tentativa de levar orientação religiosa à Escola, a fim de que ministre cursos doutrinários, constitui ameaça à liberdade do aluno, gerando-lhe constrangimento, quando não lhe impondo, em razão da intolerância que predomina em a natureza humana, atitudes imcompatíveis com seu desenvolvimeto moral.”

(Divaldo P. Franco, médium, Vianna de Carvalho, Espírito, in Atualidade do Pensamento Espírita, Salvador: Ed. LEAL, item 117)

(Colaboração de Rosselito Magalhães, CVDEE – Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo, www.cvdee.org.br)