4º Ano – Aula 21 – Desafios da Vida II (Vícios Morais)

CURSO DE DOUTRINA ESPÍRITA

1-Os bens materiais

A Doutrina Espírita não condena aqueles que visam os bens materiais,  nem mesmo a riqueza, sobretudo aquela originária do trabalho. O que nos adverte a Doutrina é a respeito da busca desenfreada de riqueza e bens, em detrimento do equilíbrio e do bom senso, transformando o indivíduo em escravo da matéria, alheio a sua utilização construtiva para si e aos outros.

2-Qualidades intelectuais

A busca de conhecimento científico é apreciável, pois concorre para o aprimoramento pessoal. O acúmulo de conhecimentos, tanto morais quanto intelectuais, constituem instrumentos para o trabalho do Espírito no caminho para sua perfeição.

Quanto mais aprendemos, mais podemos ser úteis a nossa melhoria e a dos outros.

3-Imperfeições humanas

O que caracteriza a imperfeição humana é o hábito da pessoa de voltar-se somente para suprir seus interesses pessoais, nutrindo em demasia o apego às coisas materiais. Estes aspectos retardam o crescimento do Espírito, condicionando-o ao intenso desfrute material e intensificando o seu egoísmo.

Podemos superar nossas imperfeições. Primeiro, precisamos desejar esta mudança, esforçando-nos e dando atenção aos outros, auxiliando-os de forma desinteressada.

4-Paixões

As paixões humanas não são propriamente males. O erro ligado às paixões, como também aos interesses materiais, refere-se aos excessos, isto é, aos abusos com que o homem se entrega a estes aspectos. Não se pode desmerecer que na busca por melhoria material ou na concretização de paixões pode o homem descortinar oportunidades para a obra do bem e o exercício da caridade.

5-Como cultivar o desinteresse?

Nutrir o desinteresse não significa dar as costas ao mundo e se entregar a uma vida em isolamento.

Uma vida útil e desinteressada é aquela em que cada um se esforça por fazer tanto bem quanto lhe for possível, utilizando adequadamente seus dons e recursos intelectuais e materiais.

6-Como aprender a ouvir o outro?

Para que possamos saber ouvir o outro é necessário sermos indulgentes em relação a seus defeitos. Ser indulgente é saber reconhecer primeiro os nossos defeitos antes de fazermos alguma crítica, pois muitas vezes o mal que condenamos nos outros é justamente o que identificamos em nós mesmos.

7-O verdadeiro espírita

“O Espiritismo não criou nenhuma moral nova. Ele facilita aos homens o entendimento e a prática da moral do Cristo, dando uma fé sólida e esclarecida ao que duvidam ou hesitam.

Muitos, no entanto, dos que crêem no fato das manifestações não compreendem suas consequências nem seu desdobramento moral, ou, se os compreendem, não os aplicam a si mesmos.” (…) “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar suas más tendências.” (Kardec, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, c.XVII, it.4)

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